

Por Denise Oliveira.
A cada dia sem o medicamento, o corpo de Davi Augusto corre risco de colapsar. Aos 17 anos, ele enfrenta a síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa), uma doença rara, grave e incurável, onde uma simples gripe pode ser fatal.
Há sete meses, Davi está sem acesso ao único tratamento que pode manter sua vida sob controle. E infelizmente, ele não está sozinho. São centenas, milhares de brasileiros que vivem com doenças raras e não estão recebendo os medicamentos que garantem sua sobrevivência.
Doenças raras não podem esperar.
O descaso também mata.
Neste mesmo cenário, celebramos o legado da Dra. Maria Teresinha, criadora do primeiro banco genético do Distrito Federal — um marco fundamental para diagnósticos precoces, pesquisas e políticas públicas eficazes. Um exemplo de como o investimento na ciência e na saúde pública salva vidas.
Duas histórias. Dois lados da mesma causa:
🔹 O que funciona — e precisa ser fortalecido.
🔹 O que falha — e precisa mudar com urgência.
As doenças raras existem. Precisam ser vistas.E, acima de tudo, respeitadas.
Como filho que perdeu o pai por uma doença rara, deixo aqui o meu manifesto de apoio ao Davi e a todos os pacientes raros. Que nenhuma vida seja interrompida pela negligência. Que ninguém vire estatística por falta de acesso ao básico: seu direito à saúde e à vida.
Essa não é apenas a história do Davi.
É a história de muitos.
É uma luta de todos.
https://jornalismodigitaldf.com.br/gustavo-aires-doencas-raras-existem-e-os-pacientes-estao-gritando-por-socorro/?fsp_sid=151473
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