
Um dos órgãos mais importantes do organismo, o fígado participa da maioria das funções metabólicas do corpo humano, incluindo a digestão de gorduras, absorção de nutrientes e até eliminação de substâncias tóxicas. Por isso, quando é atrapalhado por alguns fatores, como o excesso de gordura no sistema hepático, ele não cumpre seu “trabalho” da forma adequada.
Também conhecida como esteatose hepática, a gordura no fígado é uma condição silenciosa que provoca acúmulo de gordura nas células do órgãos. Sem tratamento adequado, o quadro pode evoluir para complicações mais graves, como inflamações, cirrose e até aumentar o risco de câncer de fígado.
“É importante lembrar que há uma estimativa de que 40% da população brasileira possui algum grau de gordura no fígado. É uma doença silenciosa, sem sinais ou sintomas específicos. Ao ser diagnosticado com a doença, sempre procure avaliação médica especializada e, assim, receber as orientações adequadas”, ressalta o hepatologista Henrique Rocha, do Hospital Brasília Águas Claras.
Como proteger o fígado
Ingerir alimentos ultraprocessados em excesso e se movimentar pouco favorece o acúmulo de gordura nas células hepáticas. Outro hábito prejudicial é a utilização indevida de analgésicos e outros medicamentos, que podem machucar o fígado e impactar sua capacidade regenerativa.
Para proteger o órgão é essencial adotar um estilo de vida saudável, com a prática de exercícios físicos regulares, uma rotina alimentar equilibrada, além de reduzir o consumo excessivo de álcool. As medidas são atitudes capazes de prevenir ou melhorar o cenário de quem já está com gordura no fígado.
“Em geral, quando o paciente adota mudanças consistentes de estilo de vida – com alimentação equilibrada, perda de 7% a 10% do peso corporal e prática regular de exercícios – já é possível observar melhora significativa nas enzimas hepáticas e na quantidade de gordura no fígado em cerca de três a seis meses”, revela a gastro-hepatologista Natália Trevizoli, do Hospital Santa Lúcia Sul, em Brasília.
A médica ressalta que o tempo de recuperação não é uma “receita de bolo” e pode variar de acordo com a particularidade de cada organismo. Em casos mais leves, esse costuma ser o período esperado. Já em quadros mais avançados, como inflamação ou fibrose, a melhora é mais demorada.
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