DF: incêndio que matou cinco homens deixou 11 pessoas intoxicadas





O incêndio que matou cinco homens em uma casa de recuperação de dependentes químicos, no Paranoá (DF), deixou mais 11 pessoas com sintomas de intoxicação por inalação de fumaça, na madrugada deste domingo (31/8).


O Instituto Terapêutico Liberte-se, que foi consumido pelas chamas, fica na área rural do Boqueirão. As vítimas, que têm entre 21 e 55 anos, foram transportadas para os hospitais mais próximos da região, segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). São elas:



  • D.S., 24 anos;

  • L.G., 21 anos;

  • L.S., 21 anos;

  • M.D., 28 anos;

  • J.G.S.J., 30 anos;

  • R.S., 44 anos;

  • M.S., 24 anos;

  • E.G.S., 33 anos;

  • R.F.M., 33 anos;

  • G.S.D.S.Q., 34 anos; e

  • R.Q., 55 anos.


A corporação informou que atendeu a ocorrência às 2h50. Quando chegaram no local do incêndio, os bombeiros encontraram grande quantidade de fumaça na residência e chamas altas saindo pelo telhado.


3 imagensCasa estava trancada no momento do incêndioLocal pegou fogo neste domingo (31/8). Cinco pessoas morreramFechar modal.1 de 3

Além das cinco vítimas que não resistiram, 11 foram ao hospital com suspeita de intoxicação por inalação de fumaça

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Casa estava trancada no momento do incêndio

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Local pegou fogo neste domingo (31/8). Cinco pessoas morreram

Divulgação/CBMDF

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Cinco corpos foram encontrados dentro da residência durante o trabalho de rescaldo, etapa na qual os bombeiros eliminam os focos remanescentes para evitar novo incêndio.


A reportagem apurou que os mortos foram identificados como Darley Fernandes de Carvalho, José Augusto, Lindemberg Nunes Pinho, Daniel Antunes e João Pedro Santos.


O CBMDF informou que as causas do incêndio são desconhecidas e deverão ser esclarecidas pela perícia especializada da corporação.


A Polícia Civil, a Defesa Civil e a Polícia Militar foram acionadas para atuar no caso.


O que diz o GDF


A Administração Regional do Paranoá informou à reportagem que não detém competência legal para conceder, de forma isolada, o alvará de funcionamento, nem para autorizar a operação definitiva de estabelecimentos. Ao órgão, cabe apenas o deferimento da viabilidade locacional, de forma que a continuidade do processo de autorização de funcionamento depende obrigatoriamente de vistorias e autorizações posteriores emitidas pelos demais órgãos competentes.


Segundo a administração, a licença de localização da casa de recuperação foi deferida na quinta-feira (28/8). No entanto, essa licença não equivale ao alvará de funcionamento, sendo tão somente a primeira fase do processo. Ou seja, não se trata de documento apto a autorizar a prestação de serviço que estava sendo realizada no local.


A administração lamentou o trágico incêndio. “Manifestamos nossa solidariedade às vítimas, familiares e a toda comunidade impactada pelo ocorrido, e nos colocamos à disposição dos órgãos competentes para colaborar no que estiver ao nosso alcance”, ressaltou, em nota enviada ao Metrópoles.


Clínica se pronuncia

Após o incêndio, o Instituto Terapêutico Liberte-se divulgou uma nota na qual lamentou o caso e informou que está “em contato com as autoridades competentes”.


“Colocamo-nos inteiramente à disposição para colaborar com as investigações, fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e com a apuração rigorosa dos fatos”, afirmou.






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